Amig@ Visitante!

Sob a mediação pedagógica do Prof. Marcos Lage, temos o prazer de receber a sua visita neste ambiente de interação, onde reunimos as nossas impressões e sugestões de ações estratégicas e políticas públicas que, minimamente, visam fortalecer o papel do professor em um mundo globalizado e complexo mediado pelas tecnologias.

Sejam bem-vind@s!      Grupo B – BA02IS.

Documento-proposta MÍDIAS

Mensagem ao Grupo B BA02IS

Congratulações...


Vocês em conjunto constituíram uma tempestade de ideias que brilhantemente contribuiu para enriquecer a temática do nosso Seminário Virtual – Informática e Sociedade. Cada um de vocês se expressou muito bem e defendeu pontos de vistas calcados nos saberes e pilares necessários à educação (Morin e Delors). Portanto, tudo foi primordial para a criação do nosso Blog e posteriormente à elaboração do Documento-proposta que elenca sugestões de ações-estratégicas com o ensejo de fortalecer o papel do professor junto ao mundo complexo das tecnologias. Dentre muitas, tivemos algumas palavras-chaves que sintetizaram o referido intuito:

Vanusa - A escola precisa entender que o mundo globalizado e unificado facilita a compreensão dos problemas planetários pois estes são interligados e não fragmentados. A busca em viabilizar essa ação interligada é possível com um planejamento articulado, interdisciplinar e contextualizado...

Eliane - A escola precisa ter projeto, precisa de dados, precisa fazer sua própria inovação, planejar-se a médio e a longo prazo, fazer sua própria reestruturação curricular, elaborar seus parâmetros curriculares, enfim, ser cidadã. As mudanças que vêm de dentro das escolas são mais duradouras. Da sua capacidade de inovar, registrar, sistematizar a sua prática/experiência, dependerá o seu futuro...

Jader - O Professor tem um papel muito importante na era da informática, pois ele pode dar muito sentido ao uso da tecnologia na Escola para com isso produzir grandes conhecimentos e possibilidades...

Josefa – A escola deixa de ser um lugar onde privilegia um tipo de conhecimento, abrindo-se para outras formas de aprendizagem. A escola abre-se para a formação de um cidadão pleno capaz de responder pelas suas necessidades, dentre outras e continuar a aprender ao longo de sua existência...

Jucilene - Uma educação inovadora se apoia em um conjunto de propostas com algumas grandes ações que lhe servem de guia e de base. As tecnologias favorecem mudanças, mas as ações são como diretrizes fundamentais para construir solidamente os alicerces dessas mudanças...

Tatiane - Entre as estratégias a serem desenvolvidas a questão da formação do professor é de fundamental importância..., observa-se uma lacuna em relação ao uso das tecnologias, tanto por pouco uso quanto por uso inadequado das mesmas, deixando de representar uma alteração significativa nos resultado da ação fim da escola: a construção do conhecimento...

Gilmara - A educação necessária para este século tem que estar calçada na junção dos múltiplos saberes para compreensão do mundo que nos rodeia. Objetivo educacional que se apresenta na percepção do conhecimento, do fazer, de viver juntos e do ser...

Mario - É preciso que a escola faça um trabalho interdisciplinar que impliquem em atividades de aprendizagem que favoreçam aos alunos se deparar com situações reais dentro de um contexto vivenciados por eles..., e que no Projeto Político Pedagógico da escola estejam essas duas “palavrinhas”: Interdisciplinaridade e Contextualização...

Valdira - Estamos hoje conectados ao mundo, as informações estão globalizadas e vivemos problemas comuns..., é preciso que a educação se utilize das tecnologias para interligar escolas e outras entidades nessa discussão e tomada de medidas efetivas para a mudança global...

Vera - Sabemos que o papel do professor é de grande importância na inserção das tecnologias em sala de aula para dar um sentido ao uso das tecnologias e produzir conhecimento com base em um labirinto de possibilidades...

Parabéns a todos nós pelas sinalizações pertinentes e que continuemos no mesmo pique. Avante e sucesso, que tenhamos sempre uma boa interação!

VERA LÚCIA - Grupo B BA02IS.

Aprendizagem colaborativa com tecnologia interativa

O paradigma conservador era baseado na transmissão do professor, na memorização dos alunos e numa  aprendizagem competitiva e individualista. O grande encontro da era oral, escrita e digital (Lévy, 1999), na sociedade da informação, enseja uma prática docente assentada na produção individual e coletiva do conhecimento.

Acredita-se que os processos interativos de comunicação, colaboração e criatividade são indispensáveis ao novo profissional esperado para atuar nessa sociedade. Para desenvolver esses processos, há necessidade de oferecer nas universidades uma prática pedagógica que propicie ações conjuntas e prepare os alunos para empreender e conquistar essa qualificação a partir da sala de aula.

As universidades e as escolas em geral, ao optarem por um paradigma inovador, precisam derrubar barreiras que segregam o espaço e a criatividade do professor e dos alunos, que em geral ficam restritos à sala de aula, ao quadro de giz e ao livro texto (Behrens, 1996). No universo de informações, os alunos deverão ser iniciados também na utilização da tecnologia para resolver problemas concretos que ocorrem no cotidiano de suas vidas.

A aprendizagem precisa ser significativa, desafiadora, problematizadora e instigante, a ponto de mobilizar o aluno e o grupo a buscar soluções possíveis para serem discutidas e concretizadas à luz de referenciais teóricos e práticos.

A ação docente inovadora precisa contemplar a instrumentalização dos diversos recursos disponíveis, em

especial os computadores e a rede de informação. Aos professores e aos alunos cabe participar de um processo conjunto para aprender de forma criativa, dinâmica, encorajadora que tenha como essência o diálogo e a descoberta.

Com essa nova visão, cabe aos docentes empreenderem projetos que contemplem uma relação dialógica,

na qual, ao ensinar, aprendem; e os alunos, ao aprender, possam ensinar (Freire, 1997). Os professores e os alunos passam a ser parceiros solidários que enfrentam desafios a partir das problematizações reais do mundo contemporâneo e demandam ações conjuntas que levem à colaboração, à cooperação e à criatividade, para tornar a aprendizagem colaborativa, crítica e transformadora.

Valdira Mª S. Azevedo

Grupo B BA02IS.

Tecnologia na Educação

A Educação e os seus pilares

Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro e os 4 Pilares para a Educação do Século XXI

Edgar Morin, deixa claro em seu texto, que precisamos integrar as disciplinas de forma articulada. E que o trabalho globalizado é possível, porém acontecerá, mediante uma mudança de pensamento, transformando a concepção fragmentada e dividida do mundo, que hoje impera na esfera educacional.

A visão individualista , impede o homem de construir uma consciência planetaria e desenvolver reponsabilidade antropo-ética com relação ao destino da humanidade.

A interação e a tomada de decisão resultará na conscientização de que vivemos em uma sociedade complexa e ao mesmo tempo com visão fragmentada, porém é possivel reverter o individualismo que vem reibnando em todas as socieades.

Nós educadores,consciente dessa globalização e da necessidade de conscientizar todos sobre seu papel nesse universo, respaldamos nossa prática em: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e certamente aprender a viver juntos, como diz Jacques Delors, com a proposta 4 Pilares para a Educação do Século XXI.

AÇÃO 1- TORNAR ACESSIVEL O USO DOS COMPUTADORES

O projeto PROINFO, desenvolvido pelo MEC, astravés da portaria 522, de 9 de abril de 1997 [13], tem como objetivo promover o uso pedagógico da informática na rede pública.

O programa disponibiliza às escolas: computadores, recursos digitais e conteúdos educacionais. Enquanto s governantes estaduais e/ou municipais devem garantir a estrutura adequada para receber os laboratórios e capacitar os educadores para o uso das máquinas tecnológicas.

1.1 - COMO FAZER ISSO?

 Através de formação de multiplicadores;

 Garantia de profissionais na sala do laborátório;

 Manutenção períodicas;

 Carga Horária ao professor que permita programação e familiarização com os recursos.

1.2 - O QUE REALMENTE VEM OCORRENDO?

 Computadores ausentes, trancados com segurança em seus laboatórios se colocar qualquer desafio aos educandos ( HARGREAVES, 2004 P.39);

 Falta de profissionais na escola em tempo integral para acessorar os educadores e educandos no uso das ferramentas;

 Número de máquinas inscuficientes e aglomerados em espaços pequenos;

 Maquinas sem manutenção com funcionamento comprometido.

AÇÃO 2 - CAPACITAÇÃO DOS PROFESSORES COM PRÉ-REQUISITO INDISPENSÁVEL DURANTE TODO O PERÍODO DE ATUAÇÃO

O ensino precisa fornecer conhecimento, fornecer saberes e explorar as pssibilidades do educador nesse processo voltado para a globalização do saber.

Mediante essa capacitação é possível interagir com textos riquíssimos como: Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro, 4 Pilares para a Educação do Século XXI, e infinitamente muitos outros.

Através do processo de capacitação é possível está reconstruindo seu conhecimento, refletindo suas práticas e metodologias.

2.1 - COMO FAZER ISSO?

 Oferecer um plano de carreira que contemple ajustes salarial baseado nas conclusões dessas formações sem limite de capacitações, para que o educador possa sentir-se motivado a essa sede de ampliação de conhecimento, durante todo período de atuação;

 Momentos de reflexão e reavaliação da prática pedagógica, não apenas como mensuração de notas (testes) mas avalição de resultados, com envolvimento preciso e dinamizado entre investidores e beneficiados;

 Presença de um coordenador ou articulador em todas as unidades educacional, para que ocorra uma ação didática contextualizada;

 Redução de Jornada de Trabalho em sala de aula e com horários para estudo coletivo;

 Fornecer material de apoio e propostas baseadas em reflexão coletiva, os quais devem estar embasadas em textos como os sete saberes e os 4 pilares, ou seja, contextualizadas com a realidade do professor;

2.2 - O QUE REALMENTE VEM OCORRENDO?

 O MEC e as secretarias Estaduais e Municipais disponibilizam através dos ambientes colaborativos muitos cursos de capacitação e formação continuada, mas poucos são motivados a bucar essas formações. Essas causas necessitam de investigação;

 Falta de profissional qualificado para mediar as dificuldades e motivar toda equipe pedagógica a deixar o conhecimento mecânico que recebeu , sem reflexão , e distante do seu dia-a-dia;

 Desconhecimento dos buracos negros na educação o que impede a em reverter esse quadro para experimentar uma prática exitosa, interdisciplinar e globalizada.

AÇÃO 3 - POLÍTICA EDUCACIONAL QUE ESTABELEÇA ESTRATÉGIAS PARA CORREÇÃO DE ERROS

Todos nós necessitamos tomar consciência de nosso papel nesse contexto de globalização.

Sabendo lidar com a ética, o social, o político e o cultural de cada sociedade.

Necessitamos, também ser conhecedor de nossas responsabilidades como representante da espécie humana(aquele que é racional, emocional e social) reonhecendo, como diz Edigar Morin: “A incompreensão é o câncer que tem devastado o relacionamento entre os seres humanos”.

3.1 - COMO FAZER ISSO?

 Conhecer as leis que regulamenta a situação educacional;

 Assumir uma postura antropo-ética no estabelecimento de ensino;

 Desenvolver um trabalho de conscientização sobre o papel de cada um nesse mundo globalizado;

 Integrar as disciplinas em uma concepção sistêmica da Terra;

 Ser consciente que a ameaça que recai sobre o nosso planeta afeta de igual modo todos.

3.2 - O QUE REALMENTE VEM OCORRENDO?

 Desconhecimento dos seus diritos e das lei que regulamenta nossa prática;

 Individualismo humano, devido uma sociedade individualista;

 Descaso para as ameaças nuclear e ecologica, bem como para a degradação que paira na vida planetária;

 O ensino ainda não conseguiu processar e organizar a quantidade de informação globalizada em que estamos inserido.

VANUSA QUEIROZ - Grupo B BA02 IS.

O papel do professor e o desafio de educar na Era Digital

Segundo Póvoa (2000) "o atual avanço e a disseminação das tecnologias de informação e comunicação vêm criando novas formas de convivência, novos textos, novas leituras, novas escritas e, sobretudo, novas maneiras de interagir no espaço cibernético". O Professor tem um papel muito importante na era da informática, pois ele pode dar muito sentido ao uso da tecnologia na Escola para com isso produzir grandes conhecimentos e possibilidades como:

- Utilizar jogos virtuais para estimular o raciocínio lógico;

- Criação de páginas na internet para publicação de textos dos alunos;

- Execução de Projetos Pedagógicos na sala de informática;

- O Professor deve reservar períodos para a sua própria formação digital socializando assim as aplicações de atividades em sala de aula;

- Trabalhar linguagem com alunos através da Rádio Escolar no laboratório da Escola;

- Realização de videoconferência pela rede mundial de computadores;

- Trabalhar gêneros textuais com ajuda tecnológica com o objetivo de desenvolver a fala e a escrita;

- Planejar atividades com a utilização de redes sociais como Orkut, MSN, Blogs e outras.

Enfim, todas essas ações devem ter um bom planejamento observando os objetivos e conteúdos de aprendizagem promovendo um conhecimento significativo, com a participação da equipe gestora e pedagógica da instituição de Ensino.

JADER FERREIRA - Grupo B  BA02IS.

A Tecnologia na Educação

Tecnologia na Educação requer um olhar mais abrangente, envolvendo novas formas de ensinar e de aprender condizentes com o paradigma da sociedade do conhecimento, o qual se caracteriza pelos princípios da diversidade, da integração e da complexidade. O compromisso com as questões educacionais tem sido ampliado, através das várias formas de organização, incluindo aquelas que fazem uso da tecnologia para superar os limites de espaços e tempos, de modo a propiciar que as pessoas de diferentes idades, classes sociais e regiões tenham acesso à informação e possam vivenciar diversas maneiras de representar o conhecimento.

Esta amplitude de possibilidades - quando pautada em princípios que privilegiam a construção do conhecimento, o aprendizado significativo, interdisciplinar e integrador do pensamento racional, estético, ético e humanista - requer dos profissionais novas competências e atitudes para desenvolver uma pedagogia relacional: isto implica criar e recriar estratégias e situações de aprendizagem que possam tornar-se significativas para o aprendiz, sem perder de vista o foco da intencionalidade educacional.

Por outro lado, não se pode deixar de conhecer e de tratar as questões específicas destas possibilidades e suas inter-relações. Este nível de compreensão é que dá mobilidade para o profissional lidar com o inusitado de forma criativa, reflexiva, crítica e construtiva, rompendo com isso a aplicação de soluções prontas ou práticas padronizadas. Tais soluções e práticas não encontram eco no paradigma atual, no qual se torna evidente a necessidade de integração entre a gestão administrativa e a gestão da sala de aula, dos recursos tecnológicos e das áreas de conhecimento. O pensamento-ação exigido precisa considerar o movimento e a articulação entre o individual e coletivo, parte e todo, processo e produto, teoria e prática, ensino e aprendizagem.